Do grande ao pequeno: um novo capítulo da nossa história de amor pelo mar
- Raissa Teles
- 10 de abr.
- 2 min de leitura
Os opostos inevitavelmente se encontram.
Começamos com Mintaka, nosso veleiro-casa de 33 pés. Depois fomos aprender a navegar Tallships, focando toda a nossa atenção nessas grandes embarcações com no mínimo dois mastros, muitas velas, complexidade, capazes de carregar grupos de até 25 pessoas.
Agora, exploramos um novo jeito de nos conectarmos ao mar: à bordo de uma canoa à vela - estilo polinésia, uma das formas mais ancestrais de navegação.
Holopuni: em havaiano significa "velejar para onde quiser". Nosso novo amor.

Uma oportunidade de navegar rumo à simplicidade, ao minimalismo e à sabedoria ancestral.
Estamos profundamente apaixonados por ela.
Junto com Cauê—experiente remador, velejador e surfista, além de construtor dessas canoas no Brasil—e nossos queridos magos piratas Michal, partimos em uma expedição de Mogiquiçaba até Arraial D’Ajuda, no sul da Bahia, com uma parada espetacular em Santo André. Nos encantamos com a pureza dessa forma de viajar e com a união perfeita que essa embarcação oferece: podemos velejar, remar e até surfar.
A proximidade com a água cria uma intimidade instantânea com o oceano.
O leme é o próprio remo, ampliando nossa percepção de cada movimento e aguçando todos os nossos sentidos.
O fato de ser uma embarcação pequena e aberta, sem abrigo ou conforto, nos obriga a viajar leve, cultivando autonomia e liberdade.
Remar em equipe trabalha a presença e a colaboração, criando uma profunda sensação de flow. É um esporte que fortalece o corpo, uma filosofia que nutre o espírito, uma aventura que mexe nas emoções e um desafio que aguça a mente.
Uma combinação mágica, eu diria.
Nos intervalos entre uma remada e outra, uma sentadinha na rede pra comer manga e contar histórias. E pra completar, acampamos debaixo de cajueiros gigantes na praia, com direito à eclipse e fogueira.
Em março de 2018 estávamos vendendo tudo e comprando nosso primeiro veleiro: Mintaka, embarcação responsável por nos iniciar nesse amor infinito ao mar.
Março de 2025: sete anos depois, celebramos a compra da nossa segunda embarcação! Sim, compramos uma canoa à vela!
Dessa vez não para morar, mas para fazermos expedições pela costa do Brasil, unindo a ancestralidade da navegação com uma real aventura, proporcionando não apenas a conexão profunda com o vento e o mar, mas também com comunidades costeiras que iremos visitar.
De barcos grandes aos pequenos, o amor pelo amor segue o mesmo.
Obrigada Cauê pela parceria! Vamos construir a canoa à vela mais linda que já vimos no mar!
Se quiser conhecer mais o trabalho do Cauê, clique aqui: Core Vaa e CPP Extreme.
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